Pólipos uterinos
São lesões que parecem verrugas e se formam devido ao crescimento anormal de glândulas na parede interna do útero, o endométrio.
Normalmente são encontrados no exame de ultrassom e algumas mulheres precisarão de tratamento, outras não.
Em quem aparecem?
São mais comuns em mulheres peri e após a menopausa, especialmente nas portadoras de hipertensão, diabetes e obesidade e as usuárias de tamoxifeno, medicamento usado no tratamento de câncer de mama.
Podem afetar as mais jovens também, causando distúrbios menstruais e às vezes infertilidade.
Quais são os sintomas?
Enquanto lgumas mulheres não tem sintomas, outras podem apresentar o seguinte:
- fluxo menstrual intenso ou fora do ciclo
- sangramento após a menopausa
- sangramento nas relações sexuais
- infertilidade
Tem risco de ser câncer?
Sabe-se que a grande maioria dos pólipos é benigna e alguns podem até se curar sozinhos.
Já 1 a 3% tem risco de ser câncer e os principais fatores de risco são: idade avançada, pólipos maiores de 1,5cm e sangramento após a menopausa.
Como tratar?
Mulheres com baixo risco para câncer e sem sintomas podem apenas acompanhar com ultrassom anual.
Para as demais, o tratamento ideal é retirada do pólipo com histeroscópio, um instrumento que entra via vaginal e visualiza o útero por dentro. É necessário fazer com anestesia, porém, não há nenhum corte na barriga e a recuperação costuma ser bem rápida.
Ainda tem dúvidas?
Caso tenha fluxo menstrual excessivo e principalmente sangramento após a menopausa, não deixe de procurar o Ginecologista. O tratamento correto e precoce faz muita diferença.
Se precisar de ajuda, entre em contato.